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FRANCO ESPOSITO
( BRASIL - SÃO PAULO )

 

Franco G. Espósito, nascido na Itália, descobriu São Paulo duas vezes. A primeira, ainda criança, veio morar no Brasil. A segunda vez, já adulto, quando, depois de morar 6 anos no Canadá, voltou para cá.
Duas vezes estrangeiro, duas vezes brasileiro,
talvez Franco G. Esposito seja um pouco mais cosmopolita que todos nós e, talvez por isso, continue descobrindo São Paulo dia a dia.
Desconheço os cenários pintados por Franco: a religião, a política, a prostituição, o comércio, as fraquezas, os vícios, a esperança e o amor como fragmentos de um mesmo quadro, um mosaico metropolitano feito de traços incertos.
O Livro de Franco usa a metrópole com espelho, cresce desordenado, sem um planejamento aparente, porém, flui em pulsos psicológicos sem que haja ruas sem saída.
De estilo eclético, “Perdido na metrópole” faz-se de poesia e prosa, de convencionalismo e ousadia, de lugares comuns e inusitados, de sol, garoa, melancolia, revolta, humor, compaixão e amor.
É “Memória Sentimental”, é “Paulicéia Desvairada”, é nosso encanto e desencanto, é o próprio Franco fundindo-se à cidade “numa névoa de tristeza” que os torna “bem parecidos”.
César Magalhães Borges.

 

ESPÓSITO, Franco. Perdido na metrópole: crônicas e purbanos.
Prefácio de Celeste Duarte Baptista Dias Moreira.  São Paulo:  Edicon, 1998.  63 p.  ISBN 85-290-0093-5  No. 10 852
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda


Os manifestantes desfilam,
Os imbecis se aproximam,
Os espertos se afastam,
Os surdos gritam,
Os mudos gesticulam,
Os religiosos pregam,
Os ateus xingam,

eu vejo a tua...


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A multidão passa em câmara lenta,
Diante dos olhos ávidos de quem espia.
Sinto-me ave de rapina. Espreito e aguardo
Aparecer meu campo de visão a próxima vítima.

Qual delas agarro e arrasto a uma ruela escura?
A loira, a morena, a magra ou a gorda?
A dos fartos parece ser a mais apetitosa?
Oh!, Dúvida, és musa dos indecisos
E já condenastes mais de um milhão à forca.

Uma a uma vou descartando as transeuntes.
Como animal saciado, reluto a atacar.
Hoje, alguém na multidão está a salvo:
Contento-me e satisfaço-me só em olhar.

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As fantasias são bem diferentes das realidades:
Na fantasia, a sua companhia sé o meu enredo.
Na realidade, a sua ausência me põe medo.

As fantasias mais extravagantes
São aquelas que fazem os peitos arfantes
Necessitar do mais puro ar.
Para depois, de repente, voltar a fantasiar,
Tal qual um rei que do trono já foi destronado.

As realidades das coisas perfeitas
São como passagens estreitas
Que distorcem a vida da gente.
No entanto, aqui estão e somente as sente
Quem está amargurado.

*
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Página publicada em julho de 2025.


 

 

 
 
 
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